Com bom gosto pela arte, esboça ele mesmo desenhos da casa que concebe como sua morada e que, aos poucos, vaia ganhando forma de esboço para esboço, de tentativa em tentativa. Um modelo se prefigurava no seu espírito, muito ao gosto da época, e já com ideias pensadas e precisas com o arquitecto que a virá a traçar.
Esta intervenção do proprietário na concepção da residência torna-se constante no período romântico e os arquitectos vão ter se moldar ao gosto e às exigências dos encomendadores. É assim que o edifício se vai tornar projecção do proprietário, espelhar-lhe a vontade, e corporizar aquela que é a sua imagem de representação de sipróprio, da sua família, do seu estatuto.
João Santiago a cavalo
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