quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Colecção de Pintura

A colecção permanente de pintura  do museu encontra-se exposta no segundo andar e toma como base três personalidades destacadas da colecção de arte da Câmara de Matosinhos : António Carneiro, Agostinho Salgado, e Augusto Gomes. Tratando-se também  de três figuras ligadas a Matosinhos e Leça, por nascimento, no caso dos dois últimos, ou por afinidades cultivadas em contactos intelectuais e sociais, mais marcantes numa dada fase da carreira do primeiro, a obra destes artistas envolve três leituras diversas do mar, da terra mais interior e das gentes de Matosinhos.
Temperada por um naturalismo que em nenhum dos casos é ortodoxo, a produção destes pintores apresentada no Museu da Quinta de Santiago, convoca ora um simbolismo tímido e marginal de paisagens brumosas (António Carneiro), ora uma dissolução poética de memórias permanentemente actualizadas (Agostinho Salgado), ora uma força plástica e um vigor datados, de homenagem popular (Augusto Gomes).
Vista da Sala António Carneiro [esquerda] e Vista da Sala Augusto Gomes [direita]

António Carneiro
Pintor, professor da Escola de Belas-Artes do Porto, director artístico da Revista "Águia", ligado ao movimento da "Renascença Portuguesa", António Teixeira Carneiro foi uma notável figura da cultura nortenha. Nasceu em Amarante em 1872 e veio a falecer no Porto em 1930. Foi discípulo de Soares dos Reis e de Marques de oliveira na Academia Portuense de Belas-Artes. Em Paris, frequentou a Academia Julien. Participou na decoração da Exposição Universal de 1900. Nesta época realizou o tríptico "A vida - esperança, amor, saudade (1899-1901), em que está já patente a vertente poético-simbolista que caracterizaria a sua atitude plástica. Viajou frequentemente, tendo feito em 1914 a sua primeira viagem ao Brasil, expondo em S. Paulo e no Rio de Janeiro.
Retratista reconhecido e muito solicitado, interessou-se igualmente pela paisagem, tendo pintado dezenas de marinhas de Leça da Palmeira. No Museu da Quinta de Santiago é possível ver, na Sala dedicada a António Carneiro, algumas destas marinhas que aparecem invariavelmente envoltas em bruma, com figuras esbatidas que remetem para o silêncio intemporal das paragens.
António Carneiro: Capela da Boa Nova, 1911 [esquerda] e Retrato de Augusto Ribeiro, 1913 [direita]


Agostinho Salgado
Agostinho Salgado nasceu na freguesia de Leça da Palmeira a 21 de Julho de 1905 e faleceu no mesmo local em 25 de Abril de 1967. Diplomado pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, foi professor do Ensino Técnico e conservador do Museu Nacional de Soares dos Reis a partir da década de 40.
Manuel de Figueiredo descreveu-o da seguinte forma:
Agostinho Salgado nasceu artista e trazia consigo o próprio destino, aquela força impulsionadora e dominadora que traça o caminho de uma vida... A "poesia" dos quadros de Agostinho Salgado está, justamente, na "musicalidade" dos tons da sua paleta, tons frios, cínzeos, em surdina, que se diluem em penumbras; tons quentes, doirados, que se esbatem na distância: fluídos nas policromias que os envolvem”.
Agostinho Salgado foi essencialmente um pintor naturalista que retratou inúmeras paisagens e cenas do quotidiano da época. Na Sala Agostinho Salgado do museu podemos verificar as várias telas do pintor que retratam sobretudo as paisagens leceiras.
Agostinho Salgado: Casa do Baltasar-Leça, 1935 [esquerda] e Casas de Matosinhos, 1948 [direita]

Augusto Gomes
Augusto Gomes nasceu em Matosinhos a 12 de Julho de 1910 e morreu na sua terra natal em 1976. Formou-se em pintura na Escola de Belas-Artes do Porto com a classificação final de vinte valores. Foi professor em algumas escolas industriais e na Escola de Belas-Artes do Porto, tendo, em 1957, entrado como Assistente e mais tarde, em 1962, sido nomeado professor após concurso. A fase inicial da sua obra, nos anos 30, foi profundamente marcada pela tendência naturalista vigente, enformada pela estética pós-impressionista de Paul Cézanne e de Van Gogh. A partir dos anos 50, desenvolve uma aproximação ao neo-realismo, uma tendência artística que conhecia então grande aceitação.
A pintura de Augusto Gomes identifica-se como uma iconografia do quotidiano, na qual o recurso à simplificação das formas é prática corrente. O dia-a-dia do povo, particularmente das mulheres  da sua terra natal, dos pescadores e as paisagens de Matosinhos, são encenados dramaticamente em pinturas onde predominam cores surdas e texturas rudes. Aliás, estas temáticas são as que podem ser vislumbradas neste museu, na sala dedicada ao artista.
Augusto Gomes: Gente do Mar [esquerda] e Família [direita]

I Salão Internacional de Museus

Jardim

O jardim é o espaço exterior da Casa de Santiago, o que o torna imediatamente visível e visitável, devido à sua grande beleza. É verdadeiramente notável e encantador. A mancha verde envolve o edifício, assegurando um perfeito equilíbrio: o desenho dos canteiros, as árvores, os arbustos e o empedrado "rimam" com o edifício, numa conjugação de rara beleza, capaz de motivar os visitantes para agradáveis e assíduos passeios. Este jardim estende-se ao Porto de Leixões e à Quinta da Conceição. As exposições de escultura ao ar livre, de artistas contemporâneos, realizam-se neste local.
Vista do edifício a partir do jardim [esquerda] e uma das esculturas de Rui Anahory no jardim [direita]

Edifício

O 1° piso corresponde à cave, onde se encontra actualmente a Cafetaria do museu e os sanitários. Anteriormente, era aqui o local da cozinha, o quarto dos criados e as respectivas arrecadações.
O 2° piso corresponde ao rés-do-chão do edifício. Com o restauro ensaiou-se uma reconstituição próxima do ambiente interior de uma grande residência da passagem do século, através do mobiliário e das peças decorativas instaladas nos dois salões, na sala de jantar e no Jardim de Inverno. De acordo com o espírito da época, cada sala apresenta um estilo diferente das restantes, surgindo elementos medievais, de estilo holandês, de estilo Luís XVI e até aspectos de arte nova. Esta evocarão da habitação primeira, confere ao museu uma dimensão que vagamente se aproxima da das casas-museu.
Fogão de sala do Salão Luís XVI [esquerda] e Vitral da Sala de Jantar [direita]

Por sua vez, o 3° piso corresponde aos antigos espaços da intimidade, agora transformados em salas, cada uma delas dedicada a um pintor, ligado por nascimento ou por laços afectivos à terra onde o museu se situa. Assim, temos uma sala dedicada a Augusto Gomes, outra a António Carneiro e por fim a Agostinho Salgado. É neste andar que está exposta a exposição permanente de pintura do museu.
O 4° e último piso corresponde ao sótão e à projecção do telhado. Actualmente, é neste piso que se encontra o departamento administrativo do Museu da Quinta de Santiago. Neste andar localizavam-se os quartos dos serviçais, bem como os arrumos.
Pormenor do tecto da sala do Piano [esquerda] e Mobiliário do Salão Luís XVI [direita]

Arquitecto

Nicola Bigaglia foi um prestigiado arquitecto veneziano que se fixou no nosso país a partir da década de 1880, com o intuito de vir dar aulas de Modelação Ornamental na Escola Afonso Domingues. Regressa já doente a Veneza, onde viria a falecer em 1908.

Além de arquitecto Nicola Bigaglia foi também desenhador, bom aguarelista e dominava os estilos clássicos e os processos ornamentais como fica demonstrado pelas inúmeras obras de concepção ou decoração que realizou enquanto residiu em Portugal, como é o caso de uma casa da Avenida da Liberdade, em Lisboa, pertença de Lima Mayer, que ganhou o primeiro prémio Valmor referente ao ano de 1902 ou de um teatro em Setúbal, entre outras obras.Também Bigaglia supriu a escassez de arquitectos lusitanos face às encomendas de uma elite que procurava restaurar e construir palácios urbanos e luxuosas moradias balneares. Este arquitecto foi então escolhido para traçar a Casa de Santiago. Nicola, interpretando a vontade do encomendante e integrando contudo alguns dos aspectos em que João Santiago parece fazer questão, empresta à obra um tom muito diverso, no qual os elementos neomedievais se vão integrar e dar corpo a um conjunto de ambiência renascentista, já proximo do palacete que irá traçar para Lambertini em Lisboa.

Fachada sul, (Nicola Bigaglia)

Concertos de Música Antiga

Antigo Proprietário

João Santiago de Carvalho era oriundo de uma família da nobreza minhota. A sua infância foi passada no Paço de S. Cipriano, em Tabuadelo, Guimarães. Em 1885 casa com D. Maria Santiago  e o casal acaba por ter apenas um filho, de seu nome Dinis, nascido em 1888. É a família assim constituída que, na última déca do século XIX viria morar  para a casa de Leça da Palmeira.

Com bom gosto pela arte, esboça ele mesmo desenhos da casa que concebe como sua morada e que, aos poucos, vaia ganhando forma de esboço para esboço, de tentativa em tentativa. Um modelo se prefigurava no seu espírito, muito ao gosto da época, e já com ideias pensadas e precisas com o arquitecto que a virá a traçar.
Esta intervenção do proprietário na concepção da residência torna-se constante no período romântico e os arquitectos vão ter se moldar ao gosto e às exigências dos encomendadores. É assim que o edifício se vai tornar projecção do proprietário, espelhar-lhe a vontade, e corporizar aquela que é a sua imagem de representação de sipróprio, da sua família, do seu estatuto.

João Santiago a cavalo

História

A Casa de Santiago foi mandada erigir por João Santiago de Carvalho para sua residência, na última década do século XIX. Na altura era denominada por "Quinta de Villa Franca", numa alusão ao local em que se encontra. Trata-se de uma casa ao gosto da época, de arquitectura revivalista e ecléctica, misturando elementos de vários estilos desde o manuelino, neo-barroco ou romântico. O edifício foi projectado pelo veneziano Nicola Bigagglia, radicado em Portugal desde a década de 1880. Na obra, embora tenha integrado aspectos neo-medievais por exigência do encomendador, este arquitecto adopta um tom genérico renascentista que caracterizou as suas obras posteriores. A diversidade de elementos estruturais e decorativos, a sua expressividade e o seu simbolismo num contexto epocal tão característico, tornam esta casa um elemento muito interessante para estudo, o que justifica a sua musealização pela Câmara Municipal de Matosinhos que a adquiriu em 1968. A recuperação e a adaptação do edifício foi realizada sob a direcção do arqto Fernando Távora na década de noventa. O Museu foi inaugurado em 1996.


 

Horários e Visitas

Terça a Sexta 10h-13h | 15h-18h
Sábado e Domingo: 15h - 18h

Fins de Semana: visitas guiadas e/ou teatralizadas por marcação (minimo 20 participantes)

entrada: 1€
visitas: (+)1€
visitas especiais: (+)2€

Contactos

Morada: Rua de Vila Franca, 134, Leça da Palmeira
Código Postal: 4460-802
Telefone: 229 952 401
Telemóvel: 939799000
Fax:

Serviços Educativos

Serviços Educativos
O Museu é + velho do que eu
Festas de aniversário para crianças dos 6 aos 12 anos,
Decorre mensalmente em três sábados, das 10h às 13h ou das 15 às 18h
Nº limite de participantes: 20.
Nº mínimo de participantes: 10.
“O Museu é + velho do que eu” é uma actividade promovida pela Casa do Bosque – Serviços Educativos da Câmara Municipal de Matosinhos, que consiste na realização de festas de aniversário para crianças, com actividades lúdico-pedagógicas, que incluem uma visita guiada ou especial ao Museu da Quinta de Santiago e a realização de uma oficina.

A tipologia da visita é escolhida pelo aniversariante, tendo três opções: a Visita Guiada Regular, a Visita Teatralizada e a Visita Animada. São visitas orientadas de carácter geral, que diferem formalmente na sua realização. A Visita Teatralizada é efectuada por um personagem relacionado com a história da Família Santiago, a Visita Animada é suportada pela utilização de objectos e elementos bidimensionais e tridimensionais em cada um dos espaços da casa, instaurando no visitante uma postura pró-activa.
O aniversariante pode seleccionar uma das oficinas propostas, que transcorrem áreas temáticas como:

a) Artes Plásticas: S de Santiago – realização de ateliê de pintura ou barro incorporando elementos decorativos da Casa dos Santiago;

b) Artes de palco – Santiago Story - realização de ateliê de: escrita criativa / realização de fantoches de mão.

c) Ecologia e educação sustentável - O meu jardim Botânico Visual – ateliê realizado recorrendo a objectos reciclados /  realização de fichas identificativas das espécies do jardim com matérias recicláveis;

d) O Enxadrismo e Jogos Lúdico Pedagógicos -  Quem eu?! A fazer batota?? -  Realização de Jogos dos séc. XIX - o Jogo do Galo e o Jogo de Xadrez / realização de  Jogos tradicionais com pedipaper pelo interior e exterior do espaço museológico

Público-alvo: crianças dos  6 aos 12 anos, tendo como número máximo de convidados 20, e número mínimo de 10. Caso seja do seu interesse este serviço, o Museu da Quinta de Santiago solicita o seu contacto, por forma a marcar um encontro prévio com os pais e com o/a aniversariante.

Os encarregados de educação podem acompanhar os convidados durante a realização da festa.

Duração total do serviço, Frequência, Horários e Locais de realização
A duração total do serviço é de três horas. A frequência mensal é de 4 a 6 acções, realizadas em dois ou três sábados/mês.
O Horário de funcionamento é das: 10h00 às 13h00 (manhã) | das 15h00 às 18h00 (tarde).
Os locais de realização da Festa são: Rés-do-Chão, 1º e 2º piso da Casa, Jardim (Visita e Lanche) e 1º piso do Espaço Irene Vilar (oficina)

Condições gerais para os utilizadores A pré-reserva do serviço deve ser solicitada, pelo menos com 30 dias de antecedência, através dos emails: mail@cm-matosinhos.pt ou casadobosque@cm-matosinhos.pt ou presencialmente na loja do Munícipe. No pedido de pré-reserva, deverão constar os seguintes elementos, de entre outros que se entender oportuno mencionar:
a) Identificação/tipo da actividade que pretende;
b) Identificação do responsável, com nome completo, número de identificação fiscal, morada e respectivos contactos;
c)Identificação e idade do aniversariante, identificação do público-alvo e número previsto de convidados;
d) Dia e período (manhã ou tarde) de utilização do serviço.
Após o pedido, e tendo reunido condições de disponibilidade para o dia e período pretendido, o requerente é contactado pela Divisão de Taxas e Licenças da Câmara Municipal aquando a emissão da guia de pagamento. A Reserva é considerada efectiva quando o pagamento da Taxa, presencialmente ou por transferência bancária, for realizado até 15 dias antes do inicio da actividade.

O dia da Festa A Visita ao Museu tem início quando estiver segura a presença de 90% dos convidados.
Durante a realização da Visita, o Museu encontra-se em funcionamento, e, consequentemente, aberto para outros visitantes.
O espaço e equipamento do Museu da Quinta de Santiago, fica sob a plena responsabilidade do utilizador do serviço, comprometendo-se este a zelar pela sua boa utilização e conservação. Qualquer dano causado, será sujeito a indemnização.
Dado o carácter de celebração associado a este serviço, é permitida a gravação de som e imagem durante a iniciativa.
O Museu reserva o direito de efectuar registo de imagem e som para arquivo interno.
O Jardim constitui um espaço privilegiado para a promoção de actividades, assim como de outras iniciativas de índole cultural e de manifesto interesse municipal. Todos os utilizadores do jardim estão responsáveis pela manutenção básica deste espaço:
- Não deitando lixo para o chão, usando os caixotes do lixo existentes;
- Preservando as espécies vegetais, não danificando nem vandalizando árvores e canteiros.
- Não cuspindo para o chão.
O serviço de lanche não está associado. Inicialmente, dado que o serviço de cafetaria não se encontra em funcionamento, o Museu cede eventualmente o espaço da mesma, ou, em alternativa, o espaço do Jardim, sendo o utilizador o fornecedor do lanche. No caso em que se verifique o funcionamento da cafetaria, o valor do lanche é acordado entre o utilizador e a empresa concessionária do espaço.

O Museu e área envolvente têm seguro actualizado, no âmbito de permanência dos visitantes no espaço.

Taxas associadas e situações excepcionais O serviço tem um valor associado, previsto no Regulamento de Taxas e Outras Receitas do Município de Matosinhos.
Caso o número previsto de participantes for superior no dia da realização do Aniversário, compromete-se o requisitante do serviço a saldar o valor em falta no dia e no local.Caso o número previsto de participantes for inferior no dia da realização do Aniversário, não há devolução de valores.
Os preços são revistos e actualizados, sempre que a Câmara Municipal delibere nesse sentido, e constam do “Regulamento de Taxas e Outras Receitas do Município de Matosinhos”.
Taxas (2010):Visita teatralizada ao Museu + ateliê no espaço Irene Vilar
Frequência de ateliê com custo associado de €4.50 por criança(grupos até 20 crianças)
Frequência de ateliê com custo associado de €5.00 por criança(grupos até 15 crianças)
Contactos
Serviço Educativo: Além de visitas guiadas realiza festas de aniversário, ateliers pedagógicos, cursos e workshops ao longo do ano
Entrada: 1,00 € (bilhete normal)
Transportes: autocarros STCP n.ºs 507 e 601 e Resende nºs 105, 106, 120; Metro do Porto (Linha A - Estação Mercado de Matosinhos)

Apresentação do Museu

Museu da Quinta de Santiago
Inaugurado em 1996, o Museu da Quinta de Santiago encontra-se instalado num edifício histórico, de finais do século XIX, mandado construir por João Santiago de Carvalho para sua residência.
Adquirido pela Câmara de Matosinhos em 1968 e, posteriormente, restaurado sob a direcção do arquitecto Fernando Távora, o imóvel é testemunha privilegiada das profundas transformações urbanísticas e sociais que a cidade conheceu nos últimos cem anos.
Além do interesse arquitectónico do edifício, o Museu alberga três tipos de colecções: mobiliário, concordante com a época da sua construção, pintura e escultura.
A colecção de pintura tem por base três artistas relacionados de modo estreito com Matosinhos: António Carneiro (1872-1930), notável retratista e autor de dezenas de marinhas de Leça, de feição simbolista; Agostinho Salgado (1905-1967), natural de Leça, produziu inúmeras paisagens leceiras, de cariz naturalista; Augusto Gomes (1910-1976), pintor ligado ao neo-realismo, enalteceu os usos e costumes dos pescadores de Matosinhos nas suas telas.
As esculturas, expostas no interior da casa, nos jardins e em reservas visitáveis, são da autoria dos mestres Barata Feyo (1902-1990), Álvaro Siza, Gustavo Bastos, Ruy Anahory, Lagoa Henriques e Irene Vilar.
Este museu integra a Rede Portuguesa de Museus (http://www.ipmuseus.pt/pt-PT/rpm/museus_rpm/rpm_norte/ContentDetail.aspx?id=1230).

Museu Quinta de Santiago